terça-feira, 22 de maio de 2012

Sem explicação…



Passamos por muitas coisas na vida! Na maioria das vezes não damos o verdadeiro valor que cada uma dessas coisas merecem, talvez por não enxerga-las de forma importante, talvez por não querermos enfrentar aquilo como algo que queremos, ou talvez, ainda, por não perceber a importância que poderíamos atribuir aquilo.
Seriam coisas sem explicação? Sendo assim, serão então sem explicação as coisas do coração?
Por mais que relute uma pessoa em assumir o que verdadeiramente sente por outra, atitudes do cotidiano entregam a verdadeira face daquele bandido que tenta esconder-se por detrás de uma “máscara de ferro.” Creio eu que nenhum amor é 100% recíproco, e acredito que nem teria tanta graça se assim o fosse. Não faria sentido entregar-se por completo se soubéssemos que tudo seria de igual para igual. O que torna o amor delicioso é justamente essa coisa de querer se dar por completo mesmo sabendo que pode receber bem menos do que se entregou. Torna-se mais gostosa a busca pela conquista daquele ser que te faz bem.
E quando a coisa “desanda”? Quando você perde o “controle” da situação? Acho engraçada minha postura toda vez que me esbarro nessa situação: procuro de imediato me afastar! Aí é a minha hora de pôr a tal “máscara de ferro” e me fazer de durão, que não estou nem aí pra ninguém, começo a procurar e a ter novas pessoas, mais no fundo sei que tudo aquilo é uma tentativa frustrada de buscar uma lógica para uma coisa sem explicação. E basta uma sms, uma ligação, uma marcação no face ou uma olhada de longe para a pessoa num lugar qualquer (quem sabe até num ponto de ônibus), um olhar diferente, o sentir o cheiro da pessoa para que tudo caia, e você perceba que nada é como você quer. E como disse Cazuza:
“Às vezes ama sem querer
  Que a dor no fundo esconde
   Uma pontinha de prazer(...)”

sábado, 19 de maio de 2012

Para dar as boas vindas!


 

Há tempos venho pensando na possibilidade de criar um blog.

 

Já cheguei a começar por diversas vezes a criá-los, mais aí vinham questões como: quem vai parar para ler?; O que eu tenho a dizer?; Pra quê isso? Mais aí, tendo em vista algumas situações pelas quais eu tenho passado, cheguei a conclusão que deveria sim criar um blog, e hoje (em uma noite de chuva) resolvi finalmente dar à luz a essa ideia.

Na hora de criar um título para essa criaturinha (sim, é preciso batizá-lo), busquei por um nome que descrevesse em poucas palavras o que este significaria (á) para mim: EM TOM DE DES(ABAFO). Mais porque esse nome? Simplesmente por ser este o local escolhido por mim para depositar aqueles pensamentos que me toma acultamente e que em primeiro momento eu não quero compartilhar com ninguém. Será aqui também que irei despejar palavras, frases, imagens e textos que por ventura dê vontade de direcionar para alguém e a coragem me censure.

 

Será aqui a minha caixinha para ABAFAR as coisas, ou simplesmente, (DES)ABAFAR.